Umaiguaria pós-moderna, sem dúvida, mas boa pra iniciar novos adeptos aos prazeres da culinária japonesa!


Ingredientes:
Arroz:

•2 xícaras de arroz para Sushi
•3,5 xícaras de água
•1/2 xícara de vinagre de arroz
•3 colheres de açúcar
•1 colher de chá de sal
Massa:

•1 xícara de cerveja
•8 colheres de sopa de farinha de trigo
Recheio:

•400 g de de salmão
•200 g de cream cheese
•Nori para enrolar.




Modo de Preparo:

1.Deixe o arroz de molho por 30 minutos, então lave bem até a água ficar cristalina.
2.Em uma vasilha, misture o vinagre de arroz com o açúcar e o sal.
3.Cozinhe o arroz em fogo brando com tampa até secar e ficar bem inchado.
4.Coloque-o ainda quente em uma bacia plástica e vá despejando devagar a mistura de vinagre mexendo com movimentos rápidos com um ventilador ligado para esfriar. Cuidado para não deixar ficar melado.
5.Em uma esteira de bambu coloque uma folha de nori. Coloque uma fina camada de arroz, o salmão (deve ser cortado em tiras) e o cream cheese. Aperte bem na esteira.
6.Passe os charutos inteiros na massa e frite em óleo bem quente até dourar.
7.Corte em tiras de 1,5 cm de espessura e sirva imediatamente acompanhado de molho shoyu.

Fonte: Cozinha Japonesa

Sashimi (刺身) é uma iguaria da culinária japonesa primariamente consistindo de peixes e frutos do mar frescos, em fatias finas e servidos com apenas molho de soja e wasabi. Alguns ingredientes de sashimi, como o polvo, são servidos cozidos, mas a maioria dos peixes, como o atum, é servida crua. Sashimi menos comum mas não raro são os itens vegeterianos como yuba e carnes vermelhas cruas como carne bovina ou de cavalo. O nome sashimi pode ter vindo da prática de grudar o rabo do peixe nas fatias, para que se soubesse qual peixe o indivíduo estava comendo.

Sashimi é quase sempre o primeiro prato em uma refeição formal japonesa. Muitas pessoas acreditam que o sashimi, tradicionalmente considerado o melhor prato da culinária japonesa, deveria ser saboreado antes de outros pratos, para que o paladar não seja afetado.

Ikezukuri (生け作り, lit. "preparado vivo") é um outro método de preparar sashimi, mais difícil que os métodos tradicionais de sashimi devido à condição do ingrediente. Ele requer um peixe vivo ou um crustáceo como uma lagosta. Restaurantes de ikezukuri possuem um tanque do qual um peixe vivo é escolhido, às vezes no jantar. A carne é removida de um lado da espinha do peixe, cortado em fatias finas, e arranjado no peixe ainda vivo. O peixe é então colocado em seu prato na ordem que é cortado.

Algumas vezes o peixe está vivo ou ligeiramente vivo ao final do jantar. A prática é banida na Austrália e na Alemanha, onde é visto como crueldade com os animais.

Hideki Fuchikami ensina a cortar e comer Sashimi na UOL





Fontes:

Wikipedia

Peixe Cru

Extraído de: Cultura Japonesa (adaptado)

Gohan é o que há de mais essencial na culinária japonesa. Base da alimentação diária do país, os japoneses costumam dizer que "sem arroz não dá para viver". O arroz japonês é diferente do arroz brasileiro, o "agulhinha". Chamado de nihon mai, o arroz japonês é de uma variedade asiática que precisa ser plantada em charcos, com muita água. O nihon mai é também um alimento de importante significado na cultura nipônica. Durante séculos o arroz foi usado como moeda no país. Os salários dos samurais eram pagos com arroz e senhores feudais tinham sua riqueza calculada por seus estoques de arroz. Até hoje lutadores de sumô são simbolicamente premiados com arroz. Mesmo a palha do arroz é considerada sagrada. No xintoísmo, religião nativa do Japão e base do folclore do país, cordas feitas de palha de arroz são usadas para demarcar locais, árvores e pedras onde acredita-se que haja uma divindade.


Há dois tipos de nihon mai: um de grãos curtos e arredondados, e outro de grãos mais longos (chamado de "catete", parecido com o "agulhinha" só que mais curto). No Brasil vendem-se os dois tipos de arroz japonês, que vêm do interior de São Paulo ou do Rio Grande do Sul, e também há os importados do Uruguai e dos Estados Unidos (também chamado de kariforunia ou "california" mai).


Hoje em dia o jeito mais fácil e prático de preparar o arroz japonês é com as denki nabe - panelas elétricas para cozinhar arroz. A denki nabe é ítem obrigatório em todas as casas de japoneses. Elas vêm com um copo-medida para o arroz, e a parte interna das panelas possui marcações para a altura em que a água deve ficar (coloca-se uma quantidade calculada de arroz cru lavado na panela, e em seguida coloca-se água na altura correspondente à quantidade de arroz conforme as marcações na própria panela). É só fechar a tampa, ligar a panela, e após alguns minutos têm-se arroz cozido no ponto, que pode ser conservado quente por horas. O arroz japonês tradicionalmente é cozido sem sal ou temperos (alguns, por gosto pessoal, põem uma pitada de sal) e deve ficar meio úmido e "grudadinho".

Para o preparo de sushis, tempera-se com sake de cozinha, vinagre e açucar, o que lhe confere o sabor característico. Cada Sushiman possui sua maneira de prepara e o utilizar este molho, que remete a maneira antiga através da qual o arroz era consumido.

O sushi (em japonês: 鮨, 鮓 ou 寿司) é um prato da culinária japonesa que possui origem numa antiga técnica de conservação da carne de peixe em arroz avinagrado. O sushi, da forma em que é conhecido atualmente, tem cerca de 200 anos; inicialmente, era vendido em barracas, como comida de rua, numa espécie de "fast food".

Sushi significa prato elaborado a base de arroz, e existem vários tipos de sushis. O sushi tradicionalmente é feito com arroz temperado com molho de vinagre, açúcar e sal, ao qual é combinado com algum tipo de peixe ou frutos do mar, ou ainda vegetais, frutas ou até mesmo ovo. A tradição japonesa é de servi-lo acompanhado de wasabi e shoyu (molho de soja).

O Japão retira do mar os principais alimentos que compõem a sua cozinha. Os peixes, as algas e os frutos do mar estão presentes em praticamente todos os pratos da culinária japonesa. As terras são montanhosas e são poucos os locais onde é possível desenvolver a agricultura. O arroz é uma cultura de alta produção em áreas pequenas.

O sushi é um alimento que tem origens remotas. Antigamente, no japão, os peixes para serem transportados para outros lugares eram conservados no arroz cozido. Os japoneses sabiam que o arroz liberava o ácido acético e láctico que garantiria a qualidade por mais tempo. Assim, retirava-se a cabeça e as vísceras do peixe e o filé era conservado salgando-o e acondicionando-o entre camadas de arroz, onde o peixe fermentava naturalmente, adquirindo um sabor ácido. A técnica também era usada pelos pescadores que ficavam pescando em alto mar, criando-se assim o sushi prensado.

A técnica de conservação do peixe foi, aos poucos, transformando-se num prato, e o sabor ácido conseqüente da fermentação foi substituído por ácido acético e, mais tarde, pelo vinagre. Finalmente, o peixe e o arroz com vinagre passaram a contar com o shoyu, enriquecendo ainda mais o seu sabor.

Por volta do século XIV, os japoneses, grandes apreciadores de arroz, passam a consumir não só o peixe como também o arroz, antes que este fermentasse. Surge assim o namanarizushi, que originou os tipos de sushi conhecidos na atualidade.

No período Edo (séculos XVII a XIX), o arroz passa a ser temperado com o vinagre e o peixe, devido à fartura de pescados e frutos do mar na baía de Tóquio, passa a ser consumido cru e fresco. Surgiu assim o hayazushi.

Preparado basicamente com arroz, peixes e frutos do mar, o sushi tornou-se moda em vários países do Ocidente, por seu sabor exótico e agradável e por ser reconhecido como uma das iguarias mais saudáveis do mundo.

No início do século XIX, quando Tókio ainda era chamado Edo, surgiram em suas ruas os Yatais, barracas onde a população se alimentava rapidamente. Nessa época, surge o niguirizushi, o casamento perfeito do oniguiri (bolinho de arroz) e do peixe cru. O niguirizushi é também chamado de edomaezushi, porque eram utilizados pescados, frutos do mar e algas retiradas da baía de Tókio, produtos típicos de Edo.

Hanaya Yohei, considerado o primeiro sushiman da história, tornou-se famoso ao aperfeiçoar o sabor, a forma e a apresentação mais simples do sushi, ou seja, introduziu o costume de saboreá-lo com as mãos, sem o uso do hashi.

Em 1923, ocorreu o grande terremoto de Tókio, que fez com que muitos sushimen abandonassem a cidade e retornassem às suas províncias


de origem, propagando o sushi por todo o país.

A partir de 1980, nos Estados Unidos, difunde-se a idéia de que a cozinha japonesa, especialmente o sushi, é saudável, o que causou o chamado "sushi boom" por todo o mundo, com a abertura de sushi-bares, rodízios de sushi, utilização de robôs na sua produção etc

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O sushi contemporâneo caracteriza-se pela oferta de novos tipos de sushi com a adoção de elementos culinários próprios de cada país, aliados à técnica e à inspiração dos sushimen. De acordo com o chef Carlos Watanabe, "o sushi contemporâneo, ou fusion, surgiu nos países cuja identidade gastronômica não estaria enraizada em culturas gastronômicas muito rígidas, permitindo experiências inusitadas, que aliam a cultura tradicional com a cultura local e suas diversas influências, atraindo cada vez mais pessoas de paladares ecléticos e ávidos por novas experiências".

Abaixo, um video que mostra, de maneira bastante simplificada, em que consiste a produção de um Nigiri Sushi.



Fonte: Wikipedia (adaptado)
Sake ou nihonshu é uma bebida alcoólica japonesa, basicamente feita de grãos de arroz e água. A palavra sake no Japão também é usada para designar qualquer bebida alcoólica.

A história do sake remonta ao século VIII, ano em que foram admitidas em Heiankyo (atual Kyoto) pessoas encarregadas de produzir sake para o Palácio Imperial. O sake era uma importante oferenda nas atividades religiosas e, era comum saboreá-lo após a oferenda. Muito utilizado em festividades ligadas à agricultura, em casamentos e despedidas, o sake refinado tornou-se popular na segunda metade do século XVIII (Período Edo). Há duas variedades de sake refinado: karakuchizake (sake seco) e o amakuchizake (sake doce).

Existe um ritual especial à mesa para tomar o saquê. Levante o seu copinho para receber a bebida, servida sempre por seu vizinho de mesa, apoiando-o com a mão esquerda e segurando-o com a direita. É imprescindível que você sirva o seu vizinho de mesa porque não é de bom tom servir a si próprio. O copo de saquê deve sempre ficar cheio até o final da refeição. A tradição manda fazer um brinde, Campai, esvaziando o copinho num só gole. É sinal de hospitalidade e atenção.

A melhor temperatura para o saquê ser consumido é de 35º C, porque nesta temperatura se percebe melhor as delicadas características da bebida. Mas pode ser bebido em temperaturas superiores ou inferiores, de acordo com a estação do ano.

Quando aquecido, a uma temperatura de até 45º C, o saquê é conhecido por kan . Torna-se encorpado e adquire um sabor acentuado de melão.Quando resfriado, o saquê é conhecido por higa e assume um sabor frutado.

Para mais:

Aliança Cultural Brasil-Japão
Wikipedia - Sakê
Wikipedia - Sakê (em inglês, muito mais completo)
Terra - Dicas de Culinária
Quem sou eu:
Curioso e aficcionado pelas ondas da internet, amante da boa culinária, especialmente a oriental (sou sushiman nas horas vagas), de humor ácido e (sic) inteligente. Em dúvida sobre tudo e todos, tentando viver a ironia da vida, ente um cineminha com a Nat e um gole de cerveja. Geógrafo de nascensa e formação, talvez te encontre pelo mundo real ou virtual. Muito prazer, Alfredo.

A idéia da Cozinha do Japa é divulgar o que há de mais sensacional na web sobre o culinária oriental e, eventualmente, alguma idéia que tiver na hora.

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